terça-feira, 24 de junho de 2014


Empresária pagou propina para o ex-ministro do trabalho, e diz que o atual continua o esquema





Reportagem da revista Istoé, detona uma bomba, justamente em meio à manifestações contra a Copa do Mundo. A corrupção no Ministério do Trabalho, permitida pela presidente Dilma, que agora se agrava com mais essa denúncia.

A empresária mineira Ana Cristina Aquino, 40 anos, é uma conhecedora dos meandros da corrupção no Ministério do Trabalho e desde dezembro do ano passado vem contando ao Ministério Público Federal tudo o que sabe.

As revelações feitas por ela tanto aos procuradores como à ISTOÉ mostram os detalhes da atuação de uma máfia que age na criação de sindicatos – setor que movimenta mais de R$ 2 bilhões por ano – e que, segundo a empresária, envolve diretamente o ex-ministro e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e o atual ministro, Manoel Dias. “Levei R$ 200 mil para o ministro Lupi numa mochilinha da Louis Vuitton”, diz a empresária.
De acordo com ela, o ministro Manoel Dias faz parte do mesmo esquema.
Segundo a empresária Ana Cristina Aquino, Manoel Dias, atual ministro do Trabalho, deu prosseguimento à criação de sindicato pleiteado por ela
Ana Cristina é dona de duas transportadoras, a AG Log e a AGX Log Transportes, e durante três anos fez parte da máfia que agora denuncia. A Polícia Federal em Minas Gerais já tem indícios de que suas empresas serviam como passagem para o dinheiro usado no pagamento das propinas para a criação de sindicatos.
Em apenas 24 meses, entre 2010 e 2012, a empresária trocou as dificuldades de uma vida simples pelo luxo de ter avião particular, helicóptero, uma mansão em Betim (MG) e até cinco carros importados na garagem. Para ela, o esquema começou a ruir depois que ISTOÉ revelou, em outubro do ano passado, que seu enriquecimento era alvo de uma investigação da PF.
“Os antigos parceiros me abandonaram. Estou sendo ameaçada, mas não vou pagar essa conta sozinha”, diz Ana Cristina.
O advogado João Graça, assessor especial do ministro Manoel Dias e homem de confiança do ex-ministro Carlos Lupi, foi por dois anos sócio da AG Log e deixou a empresa depois de a investigação da PF ser instalada.
Segundo Ana Cristina, era ele o elo entre as suas empresas e a máfia dos sindicatos no Ministério do Trabalho. Procurado por ISTOÉ, Graça disse que as acusações “fazem parte de uma briga de mercado” e que se manifestará apenas quando “conhecer todos os detalhes da denúncia.”
A empresária afirma que Graça estava com ela quando foram entregues os R$ 200 mil ao então ministro Lupi. O Ministério Público tenta localizar as imagens da portaria do Ministério para confirmar a informação. “Usamos o elevador do ministro.
O doutor João Graça manda naquele Ministério”, disse Ana Cristina. Em seguida, ela lembra que, depois de receber o dinheiro, Lupi chegou a perguntar, em tom de brincadeira, se estava sendo gravado. Na quinta-feira 23, Lupi disse à ISTOÉ que só vai se manifestar quando tiver acesso aos documentos que Ana Cristina diz ter entregue ao Ministério Público. Leia mais na Fonte/texto/fotos: Istoé
Brasil registra o pior resultado sobre abertura de vagas de trabalho dos últimos 22 anos






E ainda há os que defendem que tudo vai muito bem>>> Será que está tudo muito bem???

Reuters - o Brasil abriu 58.836 vagas formais de trabalho no mês passado, no pior desempenho para meses de maio em 22 anos e bem abaixo do esperado, influenciado pela demissão líquida de quase 30 mil trabalhadores na indústria da transformação.

*Curiosamente, no Caged, vocês podem observar em cidades menores, como Prudentópolis, Irati, Imbituva e outras que grande parte das vagas de emprego são registradas pelas prefeituras e outro fato curioso é que, no geral, no Caged podemos observar que a maioria das vagas abertas não duram um mês.

REVEJA: Empresária pagou propina para o ex-ministro do trabalho, e diz que o atual continua o esquema

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta terça-feira.

Pesquisa da Reuters feita com analistas de mercado mostrou que a mediana das expectativas era de abertura de 93 mil vagas.

Em abril, haviam sido criados 105.384 postos com carteira assinada, sem ajustes.

A geração de vagas do mês passado é a mais baixa para meses de maio desde 1992, quando foram verificadas contratações de 21.533 pessoas.

O desempenho ruim do mercado de trabalho foi fortemente influenciado pelas elevadas demissões na indústria da transformação, que registrou o desligamento líquido de 28.533 operários, em meio à perda de fôlego da economia. Em igual mês de 2013, a indústria da transformação havia registrado admissão líquida de 15.754 pessoas.


"Não esperávamos essa queda no setor industrial", afirmou o ministro do Trabalho, Manoel Dias.

No acumulado do ano até maio, houve contratação líquida de 467.755 trabalhadores, informou o ministério, menor que as 669.279 admissões em igual período do ano passado, também no dado sem ajuste.

O mercado de trabalho é uma das âncoras do governo, mas tem mostrado sinais de perda de dinamismo diante da economia fraca neste momento em que a presidente Dilma Rousseff tenta a reeleição.

Mesmo assim, a taxa de desemprego no país continua em níveis baixos, em parte por conta da menor procura por vagas de trabalho.

Depois de crescer 2,5 por cento em 2013, as projeções de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano rondam 1 por cento, ainda mais num cenário de inflação perto do teto da meta oficial, de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos. (Reuters/Por Luciana Otoni) (Foto: Portal Ponta Grossa)


*Grifo fo FCS Brasil

segunda-feira, 9 de junho de 2014


Promotoria acusa mais quatro por cartel dos trens

Fausto Macedo


Executivos da CAF foram denunciados com base em documentos e e-mails entregues pelo Cade ao Ministério Público/SP

O Ministério Público Estadual denunciou à Justiça mais quatro acusados por suposta ligação com o cartel metroferroviário. São quatro executivos da espanhola CAF. A promotoria os acusa formalmente – em aditamento a uma denúncia já apresentada em março à Justiça –, por conluio e fraudes a licitação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para reforma de carros.

Agora são 34 os executivos de multinacionais acusados judicialmente por formação de cartel em contratos do Metrô e da CPTM, estatais do governo paulista, no período entre 1998 e 2008 – governos Geraldo Alckmin, José Serra e Mário Covas, todos do PSDB. E-mails capturados pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) – órgão antitruste do governo federal – foram encaminhados ao Ministério Público Estadual e dão suporte à acusação contra os quatro executivos da CAF.

“São mensagens comprometedoras, contundentes”, avalia o promotor de Justiça Marcelo Mendroni, do Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec), braço da promotoria que combate cartéis. O contrato que coloca sob suspeita os quatro executivos da CAF é o da reforma de trens das séries 2000, 2100 e 3000 da CPTM.




FOTO: HELVIO ROMERO/ESTADÃO


A Promotoria já havia denunciado 10 executivos por cartel nesse projeto, sendo dois da Alstom, dois da Daimler Chrysler Rail Systems (Brasil) Ltda/Bombardier, 2 da Temoinsa, um da Mitsui, um da T’Trans, um da Tejofran, e um da própria CAF. Os novos personagens foram identificados a partir dos documentos recolhidos pelo Cade.

“Essas pessoas, segundo as provas fornecidas pelo Cade, participaram do cartel e das fraudes em licitações”, destaca Mendroni. Nos e-mails copiados dos computadores internos da CAF foram identificados organogramas e manuscritos. “Falavam das formas de praticar cartel e previsões sobre como ficaria o contrato, tudo antes da própria licitação”, assinala o promotor.

Esses documentos foram apreendidos em junho de 2013, durante buscas realizadas em 18 empresas citadas no acordo de leniência firmado pelo Conselho com a Siemens, multinacional alemã que revelou a ação do cartel no Distrito Federal e em São Paulo. Em março, o promotor Marcelo Mendroni levou à Justiça cinco denúncias criminais contra cinco cartéis. Uma delas foi distribuída para a 28.ª Vara Criminal da Capital. A essa denúncia agora foi incluído aditamento para acusação de mais quatro executivos, todos da CAF.

Mendroni revelou que a documentação enviada pelo Cade contém “novas evidências”, como troca de e-mails que envolvem os quatro executivos da CAF no conluio das multinacionais. Um deles é espanhol e não foi localizado pela Promotoria. Os outros três, intimados, compareceram à audiência, mas optaram pelo silêncio.

Não responderam a nenhuma indagação. O promotor sustenta que os novos denunciados, juntamente com os outros 10 acusados no âmbito do Projeto CPTM para reforma dos trens das séries 2000, 2100 e 3000, “realizaram acordos, convênios, ajustes e alianças, como ofertantes, mediante fixação artificial de preços para fornecimento e instalação de sistemas para transporte sobre trilhos”.

Os contratos tiveram período de vigência de 2001 a 2013 (Série 2000), de 2008 a 2013 (Série 2100) e de 2002 a 2012 (Série 3000). A manutenção de trens foi solicitada pela Diretoria de Operação da CPTM, por meio do relatório 0060/99, pelo valor orçado de R$ 89 milhões, base no mês de dezembro daquele ano. Pela CPTM assinou o contrato o engenheiro João Roberto Zaniboni, então diretor da estatal. Em outubro de 2013 a Polícia Federal o enquadrou criminalmente por corrupção passiva, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. A PF suspeita que ele recebeu propinas do cartel.

O Ministério Público do Estado descobriu US$ 826 mil em uma conta de Zaniboni na Suíça. A CAF não retornou contatos da reportagem. O criminalista Luiz Fernando Pacheco, que defende Zaniboni, disse que o ex-diretor da CPTM não praticou atos ilícitos e não mantém mais recursos depositados na Suíça. A Siemens destaca que fechou acordo de leniência com o Cade e colabora com as investigações.

Luís Eduardo Magalhães: Viatura da PM atropela animal durante diligência policial


Luís Eduardo Magalhães: Viatura da PM atropela animal durante diligência policial

Uma viatura da Polícia Militar de Luís Eduardo Magalhães, Oeste da Bahia, colidiu contra um jumento durante diligência policial. O acidente ocorreu por volta das 19h30 de ontem, 08, na BR 242, proximidades do bairro Jardim das Oliveiras.

Com o impacto a frente da viatura ficou parcialmente destruída e por sorte ninguém ficou ferido. O animal teve uma das pernas quebrada durante o atropelamento.


 

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Carreta perde o controle e atinge sete veículos na BR-376; pelo menos seis morreram

por João Carlos Frigério




Um acidente entre quatro caminhões e quatro carros por volta das 17h deste domingo (1º) deixou mortos e feridos na BR-376, em Guaratuba, no litoral do Paraná.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu na altura do km 676, na divisa com Santa Catarina. No local cinco pessoas morreram e pelo menos seis ficaram feridas. Uma das vítimas não resistiu aos ferimentos e morreu no início da manhã desta segunda-feira (2) em uma casa hospitalar. Dois feridos foram resgatados pelo helicóptero da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar e foram encaminhadas para Curitiba.




A polícia informou que o acidente iniciou quando um dos caminhões ficou sem freio e atingiu vários veículos que desciam a serra. Dois carros pegaram fogo após a colisão.

A pista sentido Santa Catarina ficou totalmente interditada até a madrugada desta segunda-feira. O congestionamento passou de 20 quilômetros.



fonte
http://www.bemparana.com.br/plantao190/carreta-perde-o-controle-e-atinge-sete-veiculos-na-br-376-pelo-menos-seis-morreram/